terça-feira, 8 de junho de 2010

AVES

AVES




As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados, bípedes, homeotérmicos, ovíparos,caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9 000 espécies de aves no mundo. As aves variam muito em seu tamanho, dos minúsculos beija-flores a espécies de grande porte como a avestruz e a ema. Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros. Os pássaros estão incluidos na ordem Passeriformes, constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo das aves. Enquanto a maioria das aves caracteriza-se pelo voo, as ratitas não podem voar ou apresentam voo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticas, mamíferos em particular). Adaptações ao voo No seu caminho evolutivo, as aves adquiriram várias características essenciais que permitiram o voo ao animal.

Entre estas podemos citar: 1. Endotermia
2. Desenvolvimento das penas
3. Desenvolvimento de ossos pneumatizados
4. Perda, atrofia ou fusão de ossos e órgãos
5. Desenvolvimento de um sistema de sacos aéreos
6. Postura de ovos
7. Presença de quilha, expansão do osso esterno, na qual se prendem os músculos que movimentam as asas
8. Ausência de bexiga urinária
9. Ausência de dentes
10. Corpo leve e aerodinâmico
11. As penas,consideradas como diagnóstico das aves atuais, estão presentes em outros grupos de dinossauros, entre eles o próprio Tyrannosaurus rex. Estudos apontam que a origem das penas se deu a partir de modificações das escamas dos répteis, tornando-se cada vez mais diferenciadas, complexas e, posteriormente, vieram a possibilitar os voos planado e batido. Acredita-se que as penas teriam sido preservadas na evolução por seu valor adaptativo, ao auxiliar no controle térmico dos dinossauros – uma hipótese que aponta para o surgimento da endotermia já em grupos mais basais de Dinosauria (com relação às aves) e paralelamente com a aquisição da mesma característica por répteis Sinapsida, que deram origem aos mamíferos.
12. Os ossos pneumáticos também são encontrados em outros grupos de répteis. Apesar de serem ocos (sendo um termo melhor "não-maciços"), os ossos das aves são muito resistentes, pois preservam um sistema de trabéculas ósseas arranjadas piramidalmente em seu interior. Com relação a características ósseas relacionadas à adaptação ao voo, podemos citar:
• Diminuição do crânio, sendo este composto por ossos completamente fusionados no estágio adulto;

• Rostrum (mandíbula + maxilar) leve, podendo ser "oco" (p. ex. em tucanos, Ramphastidae) e coberto por uma camada córnea, a ranfoteca;

• Forame magno direcionado posteriormente,facilitando a posição "horizontal" da ave (quando em voo);

• Diminuição do número de vértebras, em especial no sinsacrum (fusão de vértebras e outros ossos da cintura pélvica) e pigóstilo (vértebras caudais fusionadas)

• Tarsos (mãos) com grande fusão de ossos, sendo que atualmente só se observam três dedos;

• Fusão das clavículas formando a fúrcula (conhecido popularmente como "osso da sorte"), como adaptação ao fechamento dos órgãos dentro de uma caixa óssea;

• Costelas dotadas de um processo uncinar (projeção óssea posteriormente direcionada de modo a fixar uma costela com a costela imediatamente atrás),
também uma adaptação ao fechamento;

• Prolongamento do osso esterno e desenvolvimento da carena ou quilha esternal, sendo que, o primeiro também é uma adaptação à formação da caixa óssea e o segundo uma adaptação para a implantação dos músculos do voo,necessariamente fortes.

• Fusão de ossos nas pernas (apêndices locomotores posteriores) formando a tíbia-tarso e tarso-metatarso. Quanto a outros órgãos, as aves perderam os dentes (redução do peso total do animal) e as bexigas, e a grande maioria dos grupos de aves perderam o ovário direito. O sistema de sacos aéreos funciona em conjunto com o sistema respiratório (por isso a respiração em aves é diferente dos outros grupos de tetrápodes). Ainda tem função de diminuir a densidade do animal, facilitando o voo e a natação (no caso de aves que mergulham). Todas essas características já são observadas em outros grupos de répteis, em especial nos Dinosauria, o que levou especialistas a classificar as aves não como um grupo à parte (Classe Aves, como era conhecida antigamente), e sim como um grupo especializado de dinossauros.


Morfologia



Morfologia de uma ave (Vanellus malabaricus) Do ponto de vista morfológico, as aves constituem um grupo um tanto particular e uniforme dentro dos tetrápodes (Tetrapoda) atuais. Particular porque se distinguem facilmente de outros grupos de animais vivos e uniformes porque, apesar do grande número de espécies e adaptações das mais variadas para diferentes nichos ecológicos, o grupo como um todo mantém sua morfologia bastante semelhante (diferentemente, p. ex., dos mamíferos). Entre as características morfológicas de grande importância ecológica e evolutiva, estão o formato do bico e dos pés e a proporção área alar/tamanho corporal. Do ponto de vista sistemático, a estrutura da siringe é de particular interesse, tendo sido de fundamental importância na divisão da ordem Passeriformes em Tyranni (Suboscines, ou "aves gritadoras") e Passeri (Oscines, ou "aves canoras, que cantam"). Mais recentemente, a estrutura da siringe também tem sido usada para estudos filogenéticos em grupos de aves não-Passeriformes (p. ex. os Falconiformes).


Reprodução



A reprodução da ave é interna. A fêmea tem ovários, onde produz óvulos. O macho tem testículos e libera espermatozóides.

Exemplos de aves:




Calopsita (Ou Caturra)


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae
Género: Nymphicus
Espécie: Nymphicus hollandicus

Características gerais:

A calopsita é dócil, podendo ser tratada como animal de estimação, tendo plumagem de várias cores, como cinza, amarela, branco. Normalmente a calopsita tem em cada face uma pinta laranja que protege os ouvidos da ave. No macho adulto a face é amarela com a pinta laranja, na fêmea a face é cinzenta com infiltrações de amarelo e a pinta laranja não se destaca tanto. A crista no topo da cabeça também varia de cores. O comprimento médio é de 30 cm. É uma ave muito barulhenta, que pode estar horas a emitir gritos, mas podem assobiar e algumas chegam até a falar. Os machos têm a capacidade de falar e as fêmeas apenas assobiam.

Reprodução

Algumas mutações de calopsitas têm dimorfismo sexual quando adultas. A maioria das calopsitas, todavia, apenas podem ter o sexo identificado com segurança através do exame de DNA.A reprodução poderá ser feita a partir de 12 meses durante todo o ano, mas é aconselhável tirar apenas duas ou três ninhadas por ano. Tem uma postura de quatro a sete ovos com incubação de 17 a 22 dias. Os filhotes devem ser separados dos pais com oito semanas de vida.
De acordo com experiencias mais atuais, pode-se constatar que em sua primeira postura, a femea acasalando com um macho de indade inferior a 12 meses, produziu quantidade inferior a 4 ovos.O ninho pode ser horizontal ou vertical, mas geralmente são utilizados ninhos verticais de 30 cm de altura. Fundo do ninho deve ser coberto com turfa ou aparas de madeira. Ambos os sexos chocam, os machos principalmente de dia e as fêmeas de noite.Na natureza, costuma se reproduzir nas épocas de chuvas, até porque os alimentos aparecem mais fartamente. Procura geralmente um eucalipto que esteja próximo a água e faz seu ninho em algum buraco já existente na árvore.É originária da floresta australiana, e conheceu uma grande expansão por criadores em todo o mundo.



O Quivi (quiuí, kiwi)

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Apterygiformes
Família: Apterygidae
Género: Apteryx

Características Gerais

O quivi não voa, tem hábitos noturnos e vive em um buraco no solo. É uma família ameaçada. Esta ave é a menor das ratitas

vivas, as aves não voadoras e não nadadoras, como o quivi, as emas e as avestruzes, mas a sua origem é ainda incerta.

Reprodução

São monogâmicos. Depois do encontro durante a estação do acasalamento (março a junho), o par fica no ninho chocando o ovo. Só

põem um ovo por ano; este é dez vezes maior que o ovo de uma galinha e pesa aproximadamente 1 kg gramas.

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